terça-feira, 2 de julho de 2019


"O poder que um professor exerce em seu aluno será inesquecível se este professor for extraordinário.
A sua aula deve ser com entusiasmo e deixar o aprender prazeroso
O professor que planta carvalho é um contador de História nato!
Nas suas memórias mais delicadas está o seu melhor professor " 
                                                                                           Renata Pereira
                                                                                       Palestra -Plantando Carvalho não Eucalipto


terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Oração

"Pai Nosso, que estás nos Céus,
Na luz dos sóis infinitos,
Pai de todos os aflitos
Deste mundo de escarcéus.
Santificado, Senhor,
Seja o Teu nome sublime,
Que em todo o Universo exprime
Concórdia, ternura e amor.
Venha ao nosso coração
O Teu reino de bondade,
De paz e de claridade
Na estrada da redenção.
Cumpra-se o teu mandamento,
Que não vacila nem erra,
Nos Céus, como em toda a Terra
De luta e de sofrimento.
Evita-nos todo o mal,
Dá-nos o pão do caminho,
Feito na luz, no carinho
Do pão espiritual
Perdoa-nos, meu Senhor,
Os débitos tenebrosos,
De passados escabrosos
De iniquidade e de dor.
Auxilia-nos, também,
Nos sentimentos cristãos,
A amar nossos irmãos
Que vivem longe do bem.
Com a proteção de Jesus,
Afasta-nos a alma do erro,
Neste mundo de desterro,
Distante da vossa luz.
Que a nossa ideal igreja
Seja o altar da Caridade,
Onde se faça a vontade
Do Teu amor… Assim seja."
Do irmão José Silvério Horta, através do irmão Chico Xavier, do livro "Parnaso de Além-Túmulo"

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Se eu tivesse...

Certa vez, um homem caminhava pela praia, numa noite de lua cheia… Ele pensava desta forma:
se tivesse um carro novo, seria feliz; 
se tivesse uma casa grande, seria feliz; 
se tivesse um excelente trabalho, seria feliz;
se tivesse uma parceira perfeita, seria feliz…
Até que ele tropeçou num saquinho cheio de pedras.
Por conta disso, ele começou a atirar as pedrinhas, uma a uma, ao mar, por cada vez que dizia:
Seria feliz se tivesse…
Assim fez até que ficou com uma pedrinha no saco e decidiu guardá-la. Ao chegar a casa, percebeu que aquela pedrinha era, afinal, um diamante muito valioso.
Imagina quantos diamantes ele atirou ao mar sem parar para pensar?
Assim são as pessoas…
Atiram fora os seus tesouros preciosos por estarem à espera do que acreditam ser perfeito ou sonhando e desejando o que não têm, sem dar valor ao que têm perto delas.
Se olhassem ao redor, parando para observar, perceberiam quão afortunadas são.
Cada pedrinha deve ser observada… pode ser um diamante valioso!
Cada um dos nossos dias pode ser considerado um diamante precioso e insubstituível.
Depende de cada um aproveitá-lo ou lançá-lo ao mar do esquecimento.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Um Par de Sapatos

Um Par de Sapatos
Era uma tarde fria de inverno. Uma senhora passa pela 
rua e vê um menino de pé descalços, roupa em frangalhos, 
diante de uma vitrine. Seus olhinhos estão presos na 
exposição de sapatos. Ela perguntou sorrindo:
— O que está fazendo aqui? Não está sentindo frio?
— Estou pedindo ao bom Jesus que me arranje um par 
de sapatos.
— Então venha comigo. Vejamos se Jesus gosta de 
ajudar meninos como você.
Entrou com ele na loja, onde, aliás, era muito 
conhecida e pediu uma bacia com água quente para lavar os 
pés do menino. Depois lhe comprou meias de lã e um par de 
sapatos. O garotinho continuava surpreso sem dizer uma 
palavra. No final, quando a mulher fez menção de deixá-lo, 
ele a fitou demoradamente, olhinhos úmidos e perguntou:
— A senhora é a Mãe de Jesus?— A Mãe de Jesus? Não, meu filho, apenas a sua serva

O jogador

Esta é a história de um garoto que vivia só com seu pai. Ambos tinham uma relação de amizade e respeito muito especial.

O menino pertencia à equipe de futebol americano da escola, normalmente não tinha oportunidade de jogar, ou melhor, quase nunca. Mesmo assim seu pai permanecia sempre nas grades lhe fazendo companhia.

Quando entrou no segundo grau, ele era o mais baixo da classe, mas insistia em participar da equipe de futebol do colégio. E seu pai sempre orientava e explicava que ele não tinha que jogar se não quisesse realmente.

Mas o garoto amava o futebol e não faltava em nenhum treino ou jogo. Estava decidido a dar o melhor de si e se sentia comprometido. Os colegas o chamavam de esquenta banco, porque vivia sentando como reserva...

No entanto, seu pai, com espírito lutador, sempre estava nas grades fazendo-lhe companhia, dizendo-lhe palavras de consolo e dando-lhe todo apoio que um filho podia esperar.

Quando ingressou na Universidade, tentou entrar na equipe de futebol, e todos estavam certos de que não conseguiria, mas ele conseguiu entrar na equipe.

O treinador disse-lhe que o tinha aceitado porque ele demonstrava jogar de corpo e alma em cada um dos treinos e, ao mesmo tempo, transmitia à equipe grande entusiasmo.

A notícia encheu seu coração por completo, correu ao telefone mais perto e ligou para seu pai, que compartilhou com ele a emoção.

Sempre enviava ao pai os ingressos para assistir aos jogos da Universidade. O jovem atleta era muito persistente, nunca faltou a nenhum treino ou jogo durante os 4 anos da Universidade e também nunca teve a chance de participar de nenhum jogo.

Era a final da temporada e justo alguns minutos antes de começar o primeiro jogo das eliminatórias, o treinador lhe entregou um telegrama.

O jovem leu e ficou em silêncio por alguns instantes...

Respirou fundo e, tremendo, disse ao treinador: Meu pai morreu esta manhã.

Existe algum problema se eu faltar no jogo hoje?

O treinador o abraçou e disse: Tire o resto da semana de folga, filho, e nem pense em vir no sábado.

Chegou o sábado e o jogo não estava bom...

Quando a equipe estava com dez pontos de desvantagem, o jovem entrou no vestiário, colocou o uniforme em silêncio, correu até o treinador e lhe fez um pedido, quase uma súplica:

Por favor, deixe-me jogar! Eu tenho que jogar hoje, falou com insistência.

O treinador não queria escutá-lo. Afinal, não podia deixar que seu pior jogador entrasse no final das eliminatórias.

Mas o jovem insistiu tanto que, finalmente, o treinador, sentindo pena, deixou:

Ok, filho, pode entrar, o campo é todo seu...

Minutos depois o treinador, a equipe e o público não podiam acreditar no que estavam vendo.

O pequeno desconhecido, que nunca tinha participado de nenhum jogo, estava sendo brilhante. Ninguém podia detê-lo no campo, corria facilmente como uma estrela.

Sua equipe começou a fazer pontos até empatar o jogo e, nos últimos segundos, o rapaz interceptou um passe e correu por todo o campo até fazer o último ponto... E graças a ele a sua equipe foi vencedora.

As pessoas que estavam nas grades gritavam emocionadas e ele foi carregado por todo o campo.

Finalmente, quando tudo terminou, o treinador notou que o jovem se afastara dos outros e estava sentado, em silêncio e pensativo.

Aproximou-se dele e falou: Garoto, não posso acreditar! Esteve fantástico!

Conte-me como conseguiu!

O rapaz olhou para o treinador e lhe disse:

O senhor sabe que meu pai morreu... mas o que o senhor não sabia é que ele era cego.

Meu pai assistiu a todos os meus jogos, mas hoje era a primeira vez que ele podia me ver jogando...

E com um sorriso molhado de lágrimas concluiu:

Eu quis mostrar a ele que sim, que eu podia jogar bem.


quinta-feira, 10 de outubro de 2013

A Morada no Céu



Um homem muito rico morreu e foi recebido no céu. O anjo guardião levou-o por várias alamedas e foi mostrando-lhe as casas e moradas.
Passaram por uma linda casa com belos jardins. O homem perguntou:
- Quem mora aí?
O anjo respondeu:
- É o Raimundo, aquele seu motorista que morreu no ano passado.
O homem ficou impressionado: "Puxa! O Raimundo tem uma casa dessas! Aqui deve ser muito bom!"
Logo a seguir surgiu outra casa ainda mais bonita.
- E aqui, quem mora? – Perguntou o homem.
O anjo respondeu:
- Aqui é a casa da Rosalina, aquela que foi sua cozinheira.
O homem ficou imaginando que, tendo seus empregados magníficas residências, sua morada deveria ser no mínimo um palácio. Estava ansioso por vê-la.
Nisso o anjo parou diante de um barraco construído com tábuas e disse:
- Esta é a sua casa!
O homem ficou indignado:
- Como é possível! Vocês sabem construir coisa muito melhor.
- Sabemos – respondeu o anjo – mas nós construímos apenas a casa. O material são vocês mesmos que selecionam e nos enviam lá de baixo. Você só enviou isso!


Uma lição de fé



Uma garotinha esperta de apenas seis anos de idade, ouviu seus pais conversando sobre seu irmãozinho mais novo. Tudo que ela sabia era que o menino estava muito doente e que estavam completamente sem dinheiro.
Iriam se mudar para um apartamento num subúrbio, no próximo mês, porque seu pai não tinha recursos para pagar as contas do medico e o aluguel do apartamento.
Somente uma intervenção cirúrgica muito cara poderia salvar o garoto, e não havia ninguém que pudesse emprestar-lhes dinheiro. A menina ouviu seu pai dizer a sua mãe chorosa, com um sussurro desesperado: "somente um milagre poderá salva-lo".
Ela foi ao seu quarto e puxou o vidro de gelatina de seu esconderijo, no armário. Despejou todo o dinheiro que tinha no chão e contou-o cuidadosamente, três vezes. O total tinha que estar exato. Não havia margem de erro. Colocou as moedas de volta no vidro com cuidado e fechou a tampa.
Saiu devagarzinho pela porta dos fundos e andou cinco quarteirões ate chegar a farmácia. Esperou pacientemente que o farmacêutico a visse e lhe desse atenção, mas ele estava muito ocupado no momento.
Ela, então, esfregou os pés no chão para fazer barulho, e nada! Limpou a garganta com o som mais alto que pode, mas nem assim foi notada. Por fim, pegou uma moeda e bateu no vidro da porta.
Finalmente foi atendida!
"O que você quer?" perguntou o farmacêutico com voz aborrecida. "Estou conversando com meu irmão que chegou de Chicago e que não vejo ha séculos", disse ele sem esperar resposta.
"Bem, eu quero lhe falar sobre meu irmão", respondeu a menina no mesmo tom aborrecido. Ele esta realmente doente... E eu quero comprar um milagre.
"Como?", balbuciou o farmacêutico admirado.
"Ele se chama André e esta com alguma coisa muito ruim crescendo dentro de sua cabeça e papai disse que só um milagre poderá salva-lo. E é por isso que eu estou aqui. Então, quanto custa um milagre?"
"Não vendemos milagres aqui, garotinha. Desculpe, mas não posso ajudá-la", respondeu o farmacêutico, com um tom mais suave.
"Escute, eu tenho o dinheiro para pagar. Se nao for suficiente, conseguirei o resto. Por favor, diga-me quanto custa, insistiu a pequena."
O irmão do farmacêutico era um homem gentil. Deu um passo a frente e perguntou a garota: "Que tipo de milagre seu irmão precisa?"
"Não sei", respondeu ela, levantando os olhos para ele. "Só sei que ele esta muito mal e mamãe diz que precisa ser operado. Como papai não pode pagar, quero usar meu dinheiro."

"Quanto você tem?", perguntou o homem de Chicago.
"Um dólar e onze centavos", respondeu a menina num sussurro.
"É tudo que tenho, mas posso conseguir mais se for preciso."
"Puxa, que coincidência", sorriu o homem. "Um dólar e onze centavos! Exatamente o preço de um milagre para irmãozinhos."
O homem pegou o dinheiro com uma mão e, dando a outra mão a menina, disse: "Leve-me ate sua casa. Quero ver seu irmão e conhecer seus pais. Quero ver se tenho o tipo de milagre que você precisa."
Aquele senhor gentil era um cirurgião, especializado em Neurocirurgia. A operação foi feita com sucesso e sem custos.
Alguns meses depois Andre estava em casa novamente, recuperado.
A mãe e o pai comentavam alegremente sobre a seqüência de acontecimentos ocorridos.
"A cirurgia", murmurou a mãe, "foi um milagre real. Gostaria de saber quanto custou!"
A menina sorriu. Ela sabia exatamente quanto custa um milagre... Um dólar e onze centavos
mas a fé da garotinha.
Deus coloca os recursos certos nos lugares exatos, para nós encontrarmos basta darmos um passo com fé e lá estará a resposta para "Aquele Problema" que não podemos resolver.
Confie no Senhor, e o mais... Ele fará. Não importa quão grande é o seu problema. Nosso Deus, é o Deus do Impossível.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Exercite a Paciência


 




Havia um menino que tinha um temperamento difícil.
Seu pai deu-lhe um saco de pregos e disse-lhe que, a cada vez que perdesse a paciência, pregasse um prego na cerca dos fundos de sua casa.

No primeiro dia o menino pregou 37 pregos na cerca.

Então foi diminuindo gradualmente. Ele descobriu que era mais fácil conter seu temperamento do que bater pregos na cerca.

Finalmente chegou o dia em que o menino não perdeu mais a  paciência.
Ele contou isso ao seu pai, que sugeriu que agora o menino  tirasse um prego da cerca para cada dia que ele conseguisse conter seu temperamento.
Os dias foram passando e o menino pôde, finalmente,  contar a seu pai que não havia mais pregos na cerca.
O pai pegou o filho pela mão, levou-o ate a cerca e disse:
-"Você fez bem, meu filho, mas veja os buracos na cerca. A cerca  nunca mais será a mesma. Quando você fala coisas com ódio, elas  deixam uma cicatriz como estas. Você pode enfiar uma faca em um homem e tira-la. Não importa quantas vezes você diga que sente muito, a  ferida continuara lá. Uma ferida verbal e tão ruim quanto uma física".

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Encontrar Deus



Um dia, há muitos anos atrás, eu estava de pé na porta da sala, esperando meus alunos entrarem
para nosso primeiro dia de aula do semestre. Foi aí que vi Tom, pela primeira vez. Não consegui
evitar que meus olhos piscassem de espanto. Ele estava penteando seus cabelos longos e muito
loiros que batiam uns vinte centímetros abaixo dos ombros. Eu nunca vira um rapaz com cabelos
tão longos. Acho que a moda estava apenas começando nessa época. Mesmo sabendo que o que
importa não é o que está fora, mas o que vai dentro da cabeça, naquele dia eu fiquei um pouco
chocado. Imediatamente classifiquei Tom com um "E" de estranho... Muito estranho!
Tommy acabou se revelando o "ateísta de plantão" do meu curso de Teologia da Fé.
Constantemente, fazia objeções ou questionava sobre a possibilidade de existir um Deus-Pai que
nos amasse incondicionalmente.
Convivemos em relativa paz durante o semestre, embora eu tenha que admitir que às vezes ele era
bastante incomodo. No fim do curso, ele se aproximou e me perguntou, num tom ligeiramente
irônico:
- O senhor acredita mesmo que eu possa encontrar Deus algum dia?
Resolvi usar uma terapia de choque:
- Não, eu não acredito, respondi.
- Ah! Ele respondeu. Pensei que era este o produto que o senhor esteve tentando nos vender nos
últimos meses.
Eu deixei que ele se afastasse um pouco e falei bem alto:
- Eu não acredito que você consiga encontrar  Deus, mas tenho absoluta certeza de que Ele o
encontrará um dia. Ele deu de ombros e foi embora da minha sala e da minha vida.
Algum tempo depois soube que Tommy tinha se formado e, em seguida, recebi uma notícia triste:
ele estava com um câncer terminal. E antes que eu resolvesse se ia a sua procura, ele veio me ver.
Quando entrou na minha sala, percebi que seu físico tinha sido devastado pela doença e que os
cabelos longos não existiam mais, devido a quimioterapia. Entretanto, seus olhos estavam
brilhantes e sua voz era firme, bem diferente daquele garoto que conheci.
- Tommy, tenho pensado em você. Ouvi dizer que está doente, falei.
- É verdade, estou muito doente. Tenho câncer nos dois pulmões. É uma questão de semanas, agora.
- Você consegue conversar bem a esse respeito?
- Claro, o que o senhor gostaria de saber?
- Como é ter apenas vinte e quatro anos e saber que está morrendo? Conto – Encontrar Deus                                              
- Acho que poderia ser pior.
- Como assim?
- Bem, eu poderia ter cinqüenta anos e não ter noção de valores ou ideais, ou ter sessenta anos e
pensar que bebida, mulheres e dinheiro são as coisas mais "importantes" da vida.
Lembrei-me da classificação que atribuí a ele:  "E" de "estranho" (parece que as pessoas que
recebem classificações desse tipo, são enviadas de  volta por Deus para que eu possa repensar o
assunto).
- Mas a razão pela qual eu realmente vim vê-lo, disse Tom, foi a frase que o senhor me disse no
último dia de aula. (Ele se lembrava!)
Tom continuou:
- Eu lhe perguntei se o senhor acreditava que eu encontraria Deus algum dia e o senhor respondeu
'Não', o que me surpreendeu. Em seguida, o senhor disse, "mas Ele o encontrará". Eu pensei um
bocado a respeito daquela frase, embora na época não estivesse muito interessado no assunto. Mas
quando os médicos removeram um nódulo da minha virilha e me disseram que se tratava de um
tumor maligno, comecei a pensar com mais seriedade sobre a idéia de procurar Deus. E quando a
doença se espalhou por outros órgãos, eu comecei realmente a dar murros desesperados nas portas
de bronze do paraíso. Mas Deus não apareceu. De fato, nada aconteceu. O senhor já tentou fazer
alguma coisa por um longo período, sem sucesso? A gente fica cansado, desanimado. Um dia, ao
invés de continuar atirando apelos por cima do muro alto atrás de onde Deus poderia estar... ou
não... eu desisti, simplesmente. Decidi que de fato não estava me importando... com Deus, com uma
possível vida eterna ou qualquer coisa parecida. E decidi utilizar o tempo que me restava fazendo
alguma coisa mais proveitosa. Pensei no senhor e nas suas aulas e me lembrei de uma coisa que o
senhor havia dito noutra ocasião: "A tristeza mais profunda, sem remédio, é passar pela vida sem
amar”. Mas é quase tão triste passar pela vida e deixar este mundo sem jamais ter dito às pessoas
queridas o quanto você as amou. Então resolvi começar pela pessoa mais difícil: meu pai. Ele
estava lendo o jornal quando me aproximei dele: "Papai...", eu disse.
- Sim, o que é? ele perguntou, sem baixar o jornal.
- Papai, eu gostaria de conversar com você.
- Então fale.
- É um assunto muito importante!
O jornal desceu alguns centímetros, vagarosamente.
- O que é?
- Papai, eu o amo muito. Só queria que você soubesse disso.
O jornal escorregou para o chão e meu pai fez duas coisas que eu jamais havia visto: ele chorou e
me abraçou com força. E conversamos durante toda a noite, embora ele tivesse que ir trabalhar na
manhã seguinte. Foi tão bom poder me sentar junto do meu pai, conversar, ver suas lágrimas, sentir
seu abraço, ouvi-lo dizer que também me amava! Foi uma emoção indescritível! Conto – Encontrar Deus                                              
Foi mais fácil com minha mãe e com meu irmão mais novo. Eles choraram também e nos
abraçamos e falamos coisas realmente boas uns para os outros. Falamos sobre as coisas que
tínhamos mantido em segredo por tantos anos, e que era tão bom partilhar. Só lamentei uma coisa:
que eu tivesse desperdiçado tanto tempo, me privando de momentos tão especiais.
Naquela hora eu estava apenas começando a me abrir com as pessoas que amava.
Então, um dia, eu olhei, e lá estava ELE. Ele não veio ao meu encontro quando lhe implorei.
Acredito que estava agindo como um domador de animais que, segurando um chicote, diz: "Vamos,
pule! Eu lhe dou três dias... três semanas..." Parece que Deus não se deixa impressionar. Ele age a
Seu modo e a Seu tempo. Mas o que importa e que Ele estava lá. Ele me encontrou... O senhor
estava certo. Ele me encontrou mesmo depois de eu ter desistido de procurar por Ele.
- Tommy, eu disse bastante comovido. O que você está dizendo é muito mais importante e muito
mais universal do que você pode imaginar. Para mim, pelo menos, você está dizendo que a maneira
certa de encontrar Deus, não é fazendo Dele  um bem pessoal, uma solução para os nossos
problemas ou um consolo em tempos difíceis, mas sim se tornando disponível para o verdadeiro
Amor. O apóstolo José disse isto: "Deus é Amor e aquele que vive no Amor, vive com Deus e Deus
vive com ele".
- Tom, posso pedir-lhe um favor? Você sabe que me deu bastante trabalho quando foi meu aluno.
Mas (aos risos) agora você pode me compensar por aquilo. Você viria à minha aula de Teologia da
Fé e contaria aos meus alunos o que você acabou de me contar? Se eu lhes contasse não seria a
mesma coisa, não tocaria tão fundo neles!
- Oh! Eu me preparei para vir vê-lo, mas não sei se estou preparado para enfrentar seus alunos.
- Então, pense nisto. Se você se sentir preparado, telefone para mim.
Alguns dias mais tarde, Tom telefonou e disse que falaria com a minha turma. Ele queria fazer
aquilo por Deus e por mim. Então marcamos uma data.
Mas, o dia chegou... e ele não pode ir. Ele tinha outro encontro, muito mais importante do que
aquele. Ele se foi... Tom havia dado o grande passo para a verdadeira realidade. Ele foi ao encontro
de uma nova vida e de novos desafios. Antes de ele morrer, ainda conversamos uma vez.
- Não vou ter condições de falar com sua turma, ele disse.
- Eu sei, Tom.
- O senhor falaria com eles por mim? O senhor falaria... com todo mundo por mim?
- Vou falar Tom. Vou falar com todo mundo. Vou fazer o melhor que puder.
Portanto, a todos vocês que foram pacientes, lendo esta declaração de amor tão sincero, obrigado
por fazê-lo.
E a você Tommy, onde quer que esteja, aí está: eu falei com todo mundo... do melhor modo que
consegui. E espero que as pessoas que tiveram  conhecimento desta história, possam contá-la aos
seus amigos, para que mais gente possa conhecê-la

Volte Sempre

A imaginação é mais importante que a ciência, porque a ciência é limitada, ao passo que a imaginação abrange o mundo inteiro.

Albert Einstein